Se está decidido(a) a viajar, programe tudo com tempo e cuidado. Parece pouco espontâneo mas se se rodear de certos cuidados pode tirar partido dos melhores destinos a preços acessíveis e sem surpresas desagradáveis no final. 

Todos nós temos uma wishlist das viagens que gostaríamos de fazer: city breaks, caminhadas pelas montanhas, viagens culturais, relaxantes ou de aventura, há ofertas para todos os gostos. Na maioria dos casos, o travão é mesmo o orçamento que nem sempre permite dar a volta ao mundo. Pior que não poder ir, é uma viagem mal programada e que acabe por comportar custos acima do previsto inicialmente, especialmente se for em família e a conta a multiplicar por três ou mais pessoas.

Para não ter dissabores evite:

•   Comprar viagens sem comparar preços

Comprar viagens de impulso não costuma dar bom resultado, a menos que já ande a “namorar” aquele destino há algum tempo e já saiba tudo sobre o mesmo – nomeadamente os preços dos aviões, dos hotéis e deslocações previstas. Caso contrário é melhor ter paciência e tirar algum tempo para programar a viagem. A internet é um tesouro para encontrar bons preços. Sites on-line, como por exemplo, a Logitravel, Momondo ou Tripadvisor são bons para comparar valores antes de avançar para a compra. Pode também verificar os preços diretamente com as companhias aéreas e hotéis para ver como compensa mais.

Dá algum trabalho, mas imagine que quer comprar viagens para quatro pessoas a 1200 euros cada uma, em média, se conseguir por mil por pessoa, poupa no total 800 euros. 

• Ficar perto das maiores atrações turísticas

Qualquer que seja o destino para onde pretende viajar, seguramente que vai pagar mais para jantar e fazer compras perto das principais atrações turísticas. Em Itália, por exemplo, pode pagar até 40% a mais (e muitas vezes por comida fast-food) para jantar numa piazza do que a alguns quarteirões de distância. A mesma lógica serve para compras, já que as lojas localizadas em imóveis premium, têm que cobrar um prémio para recuperar os seus custos.

Portanto se a sua viagem for curta pode valer a pena ficar no coração da cidade, caso contrário é preferível ficar num local menos central, mas com bons acessos (por metro, autocarro ou mesmo carro), porque assim pode poupar tanto no alojamento como nas refeições.

Olhe para o mapa, consulte blogs e páginas de viagens, veja mapas, e tente perceber onde faz mais sentido alojar-se e a partir daí planear as suas deslocações.

• Viajar sem seguro de viagem

A menos que tenha a certeza que pode viajar nas datas previstas (e mesmo assim imprevistos acontecem) pode valer a pena fazer um seguro de viagem. Isto porque caso tenha algum problema pode ser reembolsado do dinheiro que gastou. Há seguros com vários tipos de cobertura, mas habitualmente contemplam cancelamentos de viagens seja por razões pessoais ou de ordem natural como más condições climatéricas por exemplo e também interrupções de viagens por imprevistos ou doenças.

• Tratar dos vistos em cima da hora

Ainda há países que exigem vistos de entrada, se puder trate dos mesmos com antecedência, podem ficar mais baratos e garantir que não passa por longas filas de espera no local, sujeito a perder os traslados para os hotéis por exemplo.

• Pagar despesas de viagens com o cartão de crédito

Há muitos bancos que cobram taxas extra de transações feitas no estrangeiro com cartões de crédito. Seja na aquisição de bens ou no levantamento de dinheiro. Certifique-se das condições do seu cartão antes de viajar. Por outro lado, tenha cautela ao usar o cartão de crédito para pagar despesas e compras extra sem um plano de pagamento. Pode depois passar meses a pagar essas compras de impulso e sentir-se arrependido(a)!

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