Poupança   ::  5 Junho 2019

7 erros de quem vive com dificuldades financeiras

Pessoas cuidadosas com o orçamento constroem património. Pessoas com maus hábitos financeiros podem acabar falidas e incapazes de alcançar os seus objetivos. Identifique os erros mais comuns de quem vive em déficit.

A maneira como lidamos com o dinheiro, diariamente, é um fator determinante para o sucesso na criação de riqueza.

Para que fique atento, deixamos-lhe aqui alguns comportamentos típicos de quem está sempre com saldo negativo. Se é o seu caso, tente corrigi-los e obter assim a tão almejada liberdade financeira!

  • Nunca seguir um orçamento

Um orçamento é a melhor ferramenta para ter o controlo das suas finanças, ajudando-o a determinar quanto gastar e em quê. Dá-lhe o poder de começar a poupar ou a pagar dívidas. Muitas pessoas que não fazem uma lista das despesas pensam que as coisas vão correr bem, mas não tomam nenhuma atitude nesse sentido. E a verdade é que, a menos que cumpram o estipulado previamente, acabam por gastar mais do que ganham. Ou seja, para assumir o controlo das finanças a chave é o seu orçamento.

  • Gastar muito em coisas supérfluas

Outro problema que muitas pessoas têm, é gastar muito desnecessariamente. Claro que deve aproveitar, mas se a maior parte do seu dinheiro for gasto em coisas que não acumulam valor, nunca terá património. Se estabelecer limites rigorosos sobre o que pode gastar por mês, conseguirá o dinheiro extra que precisa para atingir suas metas financeiras. Pequenos passos para travar os gastos podem fazer uma grande diferença.

  • Não contar com imprevistos

Se não estiver preparado para as emergências financeiras na sua vida, se algo acontecer pode ter um grande impacto no seu orçamento. Um fundo de emergência é uma ótima solução para gerir imprevistos. Reserve algum dinheiro para fazer face a despesas extra, como arranjos de carros ou consultas médicas, e mesmo para momentos mais difíceis, como a perda de emprego ou uma mudança de casa inesperada. E parta do princípio de acabar com as dívidas porque, ao saldá-las, pode começar a economizar para estas situações.

  • Não ter um plano financeiro claro

Quem nunca tem dinheiro, normalmente também não tem um plano financeiro objetivo. É semelhante a viajar para um sítio desconhecido sem um mapa ou GPS. É muito provável que se perca e não chegue ao seu destino. Ao ter um plano pode nem segui-lo rigorosamente, mas pelo menos tem uma ideia do que são as suas prioridades e de quanto precisa ganhar para fazer face às suas despesas.

Se não conseguir fazê-lo sozinho, considere contratar um consultor financeiro que o ajude a fazer os melhores investimentos para alcançar as suas metas.

  • Não definir metas financeiras

Orçar e poupar dinheiro pode ser inútil se não tiver metas claras para as quais está a trabalhar. Metas financeiras e planeamento andam de mãos dadas. As pessoas que sempre parecem estar falidas não estabelecem metas ou não têm o acompanhamento para fazê-las acontecer.  Se quiser mudar a sua situação, tem de estabelecer objetivos razoáveis, ​​com um cronograma claro.

  • Gastar o dinheiro assim que o ganha

Assim que recebe o ordenado vai para o shopping mais próximo comprar alguma coisa? Muitas pessoas falidas gastam a maior parte do seu dinheiro desta forma e isso pode ser resultado de ganharem menos do que precisam efetivamente, mas pode ser também uma compulsão que precisa de ser cuidada. Se você conseguir economizar dinheiro em cada salário e equilibrar os seus gastos adicionais, ficará numa posição muito mais confortável. A chave para fazer isso é definir o seu orçamento e controlar os gastos.

  • Acumular dívidas no cartão de crédito

Pessoas falidas tendem a pagar juros em vez de ganhá-los. Se acumular dívidas no cartão de crédito, será muito difícil poupar. O segredo talvez seja deixar de usar os cartões de crédito regularmente e trabalhar para liquidar as dívidas primeiro. E depois, claro, ter cuidado para não voltar a entrar no mesmo ciclo vicioso.

 

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