O nome crowdfunding é pomposo e parece apenas acessível a grandes empresários, mas na realidade não é. Se tem uma boa ideia, mas não dispõe de capital para investir, esta pode ser a forma ideal de começar o seu negócio.

O termo crowdfunding surgiu da conjugação das palavras “crowd” (comunidade) e “funding” (financiamento) e é um meio de financiamento de entidades e projetos sociais, empresariais ou culturais baseado na economia colaborativa,

A contribuição é feita por investidores, os famosos 3 F’s (Family, Friends and Fools). Estes contribuem com pequenas parcelas para o investimento total necessário.

Geralmente, é feito através de plataformas online externas dedicadas a este tipo de recolha de fundos, que permitem controlar os aspetos mais importantes como a divulgação e contacto com a comunidade.

Tipos de Crowdfunding

Existem quatro modalidades de crowdfunding que se distinguem em função da contrapartida do investimento. Para cada modalidade de crowdfunding, existem plataformas online dirigidas aos diferentes nichos de investidores:

• Donativo – quem financia recebe um donativo com ou sem a entrega de uma contrapartida não pecuniária.
• Recompensa – a entidade financiada fica obrigada à prestação do produto ou serviço financiado, em contrapartida do financiamento obtido.
• Capital – a entidade financiadora obtém uma participação no capital social, distribuição de dividendos ou partilha de lucros.
• Empréstimo – A entidade financiada remunera o financiamento obtido através do pagamento de juros fixados no momento da angariação.

Como entrar no Crowdfunding

É bastante simples e tudo começa pelo acesso a uma plataforma online de crowdfunding: deve criar uma campanha com a sua ideia de negócio, estabelecer uma meta de financiamento e publicitar nos meios sociais.

Após a descrição do projeto a financiar na plataforma, definição de respetiva quantia mínima de financiamento e prazo, individuais ou empresas podem participar monetariamente.

Terminado o prazo e se o objetivo financeiro for atingido, o empreendedor recebe o total dos fundos (normalmente as plataformas cobram 5% desse montante).

Se o objetivo não for atingido, o empreendedor não receberá o financiamento e os apoios monetários serão devolvidos a quem investiu (nestas circunstâncias as plataformas não cobram percentagem).

Alguns sites de Crowdfunding

• PPL – Plataforma de crowdfunding para os empreendedores portugueses e para os seus apoiantes. É um ponto de partida para quem deseja angariar dinheiro pela internet.
• Kickstarter – Indicado para projetos criativos, é uma comunidade de pessoas interessadas em desenvolver projetos diferentes.
• Kiss Kiss Bank Bank – Tudo o que tenha que ver com design, jornalismo, livros, jogos, fotografia, web, tecnologia, etc.
• Fundly – Tem um funcionamento simples, podendo iniciar-se uma angariação de fundos a partir da conta do Facebook. Já angariou 330 milhões de dólares.
• Fundanything – De pedidos para pagar um álbum musical a uma visita de estudo, encontra-se um pouco de tudo nesta plataforma.
• Gofundme – Auto-intitula-se como o site número um a nível mundial para angariar fundos pessoais.
• Fundrazr – Entre outras áreas, os negócios e o empreendedorismo são alguns dos destaques.

A informação contida neste artigo tem caráter meramente informativo, não devendo nem podendo desencadear ou justificar qualquer ação ou omissão, nem sustentar qualquer operação ou ainda substituir qualquer julgamento próprio dos leitores, sendo estes, por isso, inteiramente responsáveis pelos atos e omissões que pratiquem. O Banco BNI Europa declina, desde já, qualquer responsabilidade pelas decisões, ou pelos resultados que resultem, direta ou indiretamente, da utilização da informação contida neste artigo, independentemente da forma ou natureza que possam vir a revestir.