Cada pessoa olha para as suas “contas” ou situação financeira de forma diferente.

Alguns avaliam o endividamento considerando apenas os valores em dívida no momento, outros olham para o que devem globalmente, ou seja, contabilizando todos os encargos que assumiram a longo prazo como a compra de um carro ou de uma casa.
Independente da perspectiva com que olha para as suas dívidas, é muito importante manter o equilíbrio entre a vontade e necessidade de compra, e a capacidade de pagamento.

Às vezes é difícil resistir aos apelos agressivos do consumo e manter o equilíbrio financeiro, mas a verdade é que o desequilíbrio nas finanças gera grande stress emocional e compromete a saúde psicológica das pessoas de uma forma geral.

Nesse sentido deixamos-lhe algumas sugestões para equilibrar as suas finanças, poder respirar mais descansado(a) no seu dia-a-dia, e fazer planos saudáveis para o futuro.

• Controle mensalmente os seus ganhos e as despesas fixas porque assim será possível ter maior consciência da sua situação financeira. Registe tudo numa tabela de excel ou mesmo num bloco de notas.
• Combine com a sua família qual a melhor forma de gastar o dinheiro que ganham. Considerando as necessidades e as vontades de cada um e ajustando tudo dentro das vossas possibilidades de pagamento.
• Poupe no mínimo 10% do ordenado e procure aplicar bem o seu dinheiro onde tiver maiores rendimentos, assim vai sentir-se mais seguro(a) caso tenha algum imprevisto.
• Antes de ir às compras faça sempre uma lista do que precisa e compre apenas o que tinha decidido como indispensável.
• Quando estiver em dúvida sobre uma possível compra ponha na balança a sua necessidade e capacidade de pagamento e adie a mesma por 24 horas, isso permite uma maior reflexão sobre a importância de adquirir esse produto ou serviço e sobre a sua capacidade de pagamento. Passando esse período e avaliadas essas condições comprará de forma mais consciente e menos impulsiva.
• Utilize o cartão de crédito apenas em caso de necessidade. Este pode ser um grande aliado para que contraia dívidas. Isto porque os cartões de crédito são fáceis de usar e normalmente as pessoas não têm a noção de quanto lhes custará essa utilização nem tampouco de como vão pagá-la.

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