Poupança   ::  17 Dezembro 2019

As perguntas que deve fazer a si próprio sobre o seu dinheiro

Há perguntas que são necessárias, porque ao fazê-las ganha consciência dos seus pensamentos e ações e percebe que medidas deve tomar para juntar mais dinheiro.

Comece por se perguntar:

  1. O que fiz esta semana para aumentar as minhas poupanças? Talvez tenha decidido tomar o pequeno-almoço sempre em casa, poupado no combustível ou em parques de estacionamento. Se costuma executar, pelo menos, uma ação destas por semana, vai notar que os seus ganhos terão tendência a aumentar e ficar admirado com o que esse valor representará ao fim de um ano.

 

  1. Estou a tirar o máximo partido das taxas de juros disponíveis? É verdade que grande parte das taxas de juros oferecidas pelo mercado, para aplicações financeiras, estão em mínimos, mas se procurar bem ainda encontra instituições que oferecem boas soluções. Tem o dinheiro numa conta que não rende quase nada? Tome medidas para rentabilizar ao máximo o que você tem.

 

  1. Que opções de carreira devo fazer para valorizar o meu conhecimento? Investir na carreira é uma escolha inteligente. Mantenha o seu conhecimento atualizado e é provável que passe pelas crises com mais tranquilidade.

 

  1. Como posso investir de forma a obter bons resultados a médio/longo prazo? Não se trata apenas de investir para crescer, mas de construir um portefólio diversificado, que deve resistir aos altos e baixos da economia e proporcionar retornos positivos sem colocar em risco as suas finanças. Aprenda a seguir um plano de alocação de ativos e caminhará na direção certa.

 

  1. Qual é a melhor maneira de investir? Manter o foco em objetivos de longo prazo é a chave para investir com sucesso. Não permita que mudanças correntes alterem os seus planos de investimentos.

 

  1. Investir com baixo ou alto risco? Se algo dá um rendimento super-dimensionado, tenha cautela. Pergunte-se o que pode acontecer no pior dos cenários. Se souber responder a essa questão, fica mais consciente da sua real situação. Mesmo assim, invista só uma parte do seu portefólio – não todo.

 

  1. Estou mais preocupado com perdas temporárias (volatilidade) ou com mudanças permanentes de estilo de vida (sendo forçado a viver com menos)? Se fizer uma retrospetiva dos mercados ao longo dos anos, vai ver que as quedas ou crises – mesmo aquelas que duram vários anos – são temporárias. Concentre-se nos seus objetivos de vida e não deixe que nenhum percalço o afete.

 

  1. Qual será a melhor idade para aceder à minha reforma? Pedir a reforma antecipada gera, habitualmente, uma renda menor. É importante fazer estas contas.

 

  1. Qual é a melhor forma de acompanhar o meu crescimento financeiro? Encontre um método para perceber quanto economiza a cada ano e qual é o seu património líquido. O controlo das contas, as metas de poupança e o bom desempenho no pagamento de dívidas mantém-no focado na direção certa – por outro lado pode ajudá-lo também a perceber o que não está no bom caminho. Se quer aumentar a sua performance financeira, deve acompanhar de perto os principais indicadores económicos.

 

  1. Como posso garantir que uma queda acentuada no mercado de ações não afeta a minha vida ou a minha reforma? Quedas no mercado são inevitáveis. Se tiver todo o dinheiro aplicado na altura que deseja reformar-se, por exemplo, pode ressentir-se. Com um plano de reforma bem estruturado, não será uma desaceleração do mercado que o levará a alterar os seus planos.

 

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