GPS   ::  5 Maio 2020

As profissões que melhor sobrevivem a esta crise

Ter um bom currículo sempre foi essencial para conseguir um bom emprego. Só que a realidade mudou e agora as profissões ditas essenciais são mais inatacáveis do que as que exigem cursos, mestrados e especializações. Saiba quem melhor sobrevive à crise em tempos de Covid-19.

Quando o mercado cresce a bom ritmo, aposta-se em áreas menos essenciais, desenvolvem-se novos produtos, testam-se ideias. Mas quando a economia contrai, e se vive uma crise como esta, as pessoas reduzem os gastos ao essencial. E o novo essencial vem redefinir o mercado de trabalho na atualidade e, possívelmente, nos próximos anos.

Desempenhar funções vitais para a vida em sociedade é, neste momento, um fator decisivo para arranjar emprego. Por isso, quem trabalha na área da saúde, da assistência social ou da distribuição e transportes não tem neste momento mãos a medir. Já outras áreas estão complemente esvaziadas de funções.

Veja então, segundo a oferta de emprego no mercado de trabalho, as áreas em que vale a pena apostar e onde ter experiência ajuda muito.

Profissionais de saúde

Médicos, enfermeiros e auxiliares são, neste momento, muito valorizados, seja para trabalharem em Portugal ou no estrangeiro.

Há uns anos, muitos enfermeiros tiveram de emigrar por falta de emprego em Portugal. Neste momento e, no futuro próximo, terão certamente emprego assegurado e podem até ver os seus salários aumentarem.

Profissionais de Saúde Mental

Psiquiatras, psicólogos e psicoterapeutas podem desempenhar um papel fulcral neste momento de crise e após a mesma, quando muita gente poderá vir a sofrer de stress pós-traumático. O aumento do consumo de ansiolíticos e antidepressivos aumentou exponencialmente nos últimos meses em Portugal. As pessoas precisam de ajuda para melhorarem o seu estado anímico e mental e estes profissionais terão um papel essencial nesse sentido.

Profissionais da Área da Distribuição

Os supermercados foram, durante a quarentena, quase a única fonte de abastecimento das famílias e, com este boom de clientes, foi preciso admitir mais profissionais para a reposição de stock, operadores de caixa e gestores de lojas. Claro que quem já tinha experiência na área teve e tem prioridade na admissão.

Motoristas

Neste sector não houve paragens. Desde os pesados de mercadorias, aos estafetas da Uber Eats e análogas, estes profissionais não têm parado.

Com as compras online, é necessário garantir as entregas e as refeições de take away, o que faz com que estes profissionais possam trabalhar mais de 12 horas por dia. Para um profissional desta categoria, os ordenados podem rondar, por esta altura, os dois mil euros por mês.

Operadores de Telemarketing e Atendimento a Clientes

Com o encerramento das lojas físicas, muitas empresas optaram por fazer esclarecimentos e efetuar encomendas por telefone. E muitas empresas tiveram de criar ou reforçar as suas linhas de apoio para que as vendas não caíssem a pique.

Esta área, em outros tempos pouco valorizada, tem agora uma procura enorme e a vantagem é que, na maioria dos casos, esta actividade é possível  é possível fazer em teletrabalho, com menor exposição ao risco de contágio.

Contabilistas, Fiscalistas e Técnicos Oficiais de Contas

Nestas áreas não há mãos a medir, com as empresas e mesmo os particulares a pedirem ajuda para refazerem os seus orçamentos, a solicitarem incentivos fiscais ou moratórias e a tentarem sobreviver à crise.

 

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