Muitos decisores têm sido chamados a dar a sua opinião sobre como minorar os efeitos económicos depois desta crise, que poderá criar enormes desafios a trabalhadores e empresários. Deixamos algumas ideias de como combater este determinismo e fazer frente às adversidades.

Como em todos os momentos da história, as pessoas mais flexíveis e as que melhor se adaptam serão as que mais facilmente sobreviverão a esta crise.

É importante não perder o discernimento e pensar no que pode fazer para que a crise não tenha muito impacto na sua vida, nem na sua situação financeira.

• Estude as medidas e apoios dados pelo Governo e veja se alguma se adapta à sua situação. As ajudas económicas, o adiamento de pagamento de dívidas fiscais e as linhas de crédito que, eventualmente, poderá acionar.

• Crie rotinas diárias e tenha disciplina como se estivesse no seu local de trabalho;

• Socialize com recurso às plataformas de comunicação;

• Tente criar valor social naquilo que faz profissionalmente;

• Não desista mas, se for necessário, altere o que não consegue sustentar;

• Peça ajuda. Num mundo solidário, que todos estamos a melhorar, a colaboração pode ser fundamental;

• Crie novas formas de comunicação, aperfeiçoe o digital;

• Faça uma gestão controlada e rigorosa dos seus recursos, antevendo dificuldades futuras. Onde pode cortar? O que pode poupar? Gaste apenas no essencial.

As áreas mais afetadas em Portugal 

• Os rendimentos das empresas;

• Os empregos. Uma variação negativa do PIB irá implicar um aumento significativo do desemprego;

• A dívida pública. Será previsível um aumento substancial nas taxas de juro da dívida;

• O orçamento do Estado: haverá redução da receita por via dos impostos, devido à queda do nível de atividade económica, e subida da despesa pública. A estas despesas juntam-se os efeitos das medidas excecionais adotadas de aumento da despesa pública, para combater a pandemia e sustentar a atividade económica.

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