GPS   ::  19 Maio 2020

Como preparar o seu negócio para os tempos atuais?

Novas realidades exigem novas estratégias. É difícil encarar de frente uma empresa ou negócio em crise, mas o pânico é inimigo da capacidade de resposta. Tente liderar com calma e assertividade, afinal é o que se espera de um chefe.

O importante é que defina um plano de contingência de negócio, assente em várias frentes: viabilidade económica, gestão de crise e segurança dos trabalhadores.

Comece por antecipar cenários

  • Defina o que é indispensável na sua empresa para a continuidade da atividade.
  • Pondere se a mesma tem capacidade para responder a baixas constantes de funcionários, seja por contágio de Covid-19, apoio a familiares ou outras razões.
  • Treine a maioria dos funcionários para serem multidisciplinares, para o caso de terem de substituir colegas.
  • Monte uma rede de teletrabalho eficaz, com equipamento adequado, e promova reuniões regulares para estar a par do trabalho da sua equipa.
  • Pondere a hipótese de alargar o horário de trabalho e o trabalho por turnos, para assegurar a produtividade da empresa sem riscos para a saúde.
  • Envolva os funcionários nos seus planos e decisões ou, pelo menos, comunique-lhes o que vai decidindo.
  • Seja flexível para se ir adaptando aos últimos desenvolvimentos e, quando for necessário, seja rápido a reagir.
  • Fomente o espírito de equipa e entreajuda entre os colaboradores.
  • Crie canais diretos de diálogo com os superiores para que se sintam ouvidos e respeitados.

Plano para salvar a sua empresa

  • Avalie quem são os seus principais fornecedores.
  • Quais os mais vulneráveis e passíveis de serem substituídos, caso fechem.
  • Procure alternativas.
  • Verifique se a sua estrutura de produção e distribuição estão adaptadas ao mercado.

Medidas de Segurança

  • Avalie como manter o seu bom nome e confiança junto dos clientes, e o que precisa modificar para que todos se sintam seguros.
  • Leve em conta as determinações oficiais da Direção Geral de Saúde (DGS), porque é responsabilidade dos empregadores identificar os efeitos que a infeção de trabalhadores pode causar na empresa.
  • Procedimentos específicos como de conduta social, obrigação de alerta entre os colaboradores e as chefias, uso de máscaras e higienização das mãos.
  • Disponibilização de contactos para o Serviço de Saúde do Trabalho.
  • Aquisição e disponibilização de equipamentos e produtos, como soluções antissépticas.

São muitos encargos adicionais e flexibilidade de resposta a situações desconhecidas e imprevistas, mas quanto mais rápido e assertivo for, maiores as chances de não ficar muito afetado por esta crise.

 

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