Com as férias de Verão a chegar, e as fortes limitações a viagens para destinos no exterior impostas pela pandemia, é tempo de colocar em prática o tradicional slogan “Vá para fora, cá dentro” e apoiar um dos sectores mais afectados que tem um peso considerável na actividade económica portuguesa: o turismo.
Férias em tempo de pandemia vão exigir novas regras, para todos. A necessidade de revitalizar este sector, que tem um peso de quase 15% no PIB português, levou a Comissão Europeia, o Governo e a Direção Geral de Saúde (DGS) a concertarem um plano de retoma faseado e com cautelas adicionais, para evitar um novo surto de Covid-19.
Do lado dos agentes do sector, o plano de retoma também está a ser preparado com a oferta de um leque repleto de boas oportunidades, na tentativa de estabelecer uma dinâmica de win-win com os clientes.
Principais medidas de segurança
O principal ponto destas medidas é manter o equilíbrio entre os fluxos de pessoas e as normas sanitárias nestes espaços, que são possíveis focos de contágio.
Assim, para hotéis e outros estabelecimentos do sector, deve ser mantido um distanciamento social de 1,5 a 2 metros em áreas comuns, com excepção para pessoas que viajam juntas e partilham quartos; um sistema de marcações para refeições ou visitas a locais como piscinas ou ginásios, além de medidas especiais de higiene nestes espaços internos, de forma a proteger hóspedes e trabalhadores, como a utilização de separadores de vidro ou plástico e máscaras quando o distanciamento social não for possível; e a verificação de distanciamento em áreas externas, como praias, piscinas, cafés, bares e restaurantes.
Em momento de paralisação e antes do regresso à actividade, foi tempo então destas empresas adaptarem instalações, formarem colaboradores e ajustarem procedimentos, para garantirem a implementação destas regras na sua actividade. Mais um esforço, financeiro e não só, para entidades que tinham as suas receitas praticamente reduzidas a zero.
Selo “Clean & Safe”
Emitido pelo Turismo de Portugal, este selo tem como objectivo reconhecer as empresas do sector que cumprem as recomendações da DGS e, ao mesmo tempo, incentivar a retoma do setor a nível nacional e internacional, reforçando a confiança do turista no destino Portugal e nos seus recursos turísticos.
O selo é de adesão opcional, gratuito, tem a validade de um ano, mas não atesta a actividade ou estabelecimento como “Covid Free”, exigindo apenas a aplicação de medidas de um protocolo interno que, de acordo com as recomendações da DGS, garantam os procedimentos seguros para hóspedes, funcionários e para o funcionamento das atividades turísticas.
Com ou sem companhia, pegue na mala e vá
De norte a sul do país, e até nas ilhas, é possível encontrar importantes mudanças na oferta turística, como a implementação de novas políticas tarifárias, com descontos e outras ofertas, e até uma maior autonomia e flexibilização na alteração de reservas. Neste sentido, são muitas as campanhas de regresso com “argumentos” muito atractivos para cativar clientes.
Por isso, quer escolha praia ou campo, férias em família ou com amigos, pesquise por uma destas oportunidades, faça as malas (não se esqueça da máscara e do desinfectante) e aproveite as suas férias… em Portugal.
A informação contida neste artigo tem caráter meramente informativo, não devendo nem podendo desencadear ou justificar qualquer ação ou omissão, nem sustentar qualquer operação ou ainda substituir qualquer julgamento próprio dos leitores, sendo estes, por isso, inteiramente responsáveis pelos atos e omissões que pratiquem. O Banco BNI Europa declina, desde já, qualquer responsabilidade pelas decisões, ou pelos resultados que resultem, direta ou indiretamente, da utilização da informação contida neste artigo, independentemente da forma ou natureza que possam vir a revestir.
Créditos imagem: congerdesign por Pixabay